Miquéias foi um profeta do Antigo Testamento da Bíblia. Ele é reconhecido como um dos Doze Profetas Menores, um grupo de profetas cujos livros são relativamente curtos em comparação com os livros dos profetas maiores.
O Livro de Miquéias, que leva o nome desse profeta, é encontrado na Bíblia hebraica e na Bíblia cristã.
Miquéias profetizou durante o reinado dos reis Jotão, Acaz e Ezequias de Judá, por volta do século VIII a.C.
Ele era natural da cidade de Moresete-Gate, uma cidade em Judá. Suas profecias abordam questões de justiça social, a corrupção do poder, a idolatria e as consequências da desobediência a Deus.
Miquéias é conhecido por sua famosa profecia sobre o nascimento do Messias em Belém, que é citada no Novo Testamento como uma referência messiânica.
Mas fora suas profecias, a Bíblia não fornece muitos detalhes sobre o início da vida de Miquéias.
No entanto, podemos deduzir que ele recebeu uma educação religiosa sólida, pois ele era capaz de interpretar e proclamar as profecias de Deus.

Miquéias também era um homem de grande sensibilidade moral. Ele estava profundamente preocupado com os pecados de seu povo, incluindo a idolatria, a corrupção e a opressão dos pobres.
Em suas profecias, ele retrata um pouco dessa preocupação sobre a desigualdade social de sua época. Vamos entender um pouco mais dessas profecias:
A Primeira Profecia de Miquéias
A primeira profecia de Miquéias, presente no capítulo 1 de seu livro na Bíblia, é um julgamento contra os reinos de Samaria e Judá.
Miquéias acusa os dois reinos de idolatria, corrupção e opressão dos pobres. Ele profetiza que, como resultado desses pecados, os dois reinos serão destruídos por Deus.
A profecia começa com uma descrição da ruína que se abaterá sobre os dois reinos.
Miquéias diz que as cidades serão destruídas, os campos serão devastados e o povo será levado cativo. Ele também profetiza que os líderes dos dois reinos serão mortos ( Miquéias 1:4-7 ).
A profecia então explica as razões da destruição. Miquéias acusa os dois reinos de idolatria.
Ele diz que os israelitas e os judeus abandonaram o Deus verdadeiro e se voltaram para deuses falsos ( Miquéias 1:7 ).
Também acusa os dois reinos de corrupção. Ele diz que os líderes são corruptos e que usam seu poder para enriquecer a si mesmos e a seus amigos.
Miquéias acusa os dois reinos de opressão dos pobres. Ele diz que os ricos exploram os pobres e que os poderosos oprimem os fracos. Ele afirma que Deus não tolerará essa injustiça.
A profecia termina com um apelo ao arrependimento. Miquéias diz que, se o povo se arrepender de seus pecados, Deus terá misericórdia dele.
No entanto, ele também afirma que, se o povo não se arrepender, a destruição será inevitável.
Segunda Profecia de Miquéias
A segunda profecia de Miquéias, presente no capítulo 2 de seu livro na Bíblia, é uma condenação contra os ricos e poderosos que exploram os pobres.
Miquéias acusa esses líderes de serem injustos e de usarem seu poder para enriquecer a si mesmos. Ele profetiza que Deus julgará esses líderes e que eles serão punidos por sua injustiça.
A profecia começa com uma descrição da corrupção dos líderes. Miquéias diz que esses líderes são como lobos que atacam as ovelhas. Ele também diz que esses líderes são como leões que destroem o que é deles ( Miquéias 2:1-2 ).
Miquéias então profetiza que Deus julgará esses líderes. Ele diz que Deus os derrubará do seu lugar de poder e que eles serão punidos por sua injustiça.
A profecia termina com um apelo à justiça. Miquéias diz que Deus é um Deus justo e que ele não tolera a injustiça. Ele também afirma que Deus defenderá os pobres e os oprimidos.
A Terceira Profecia de Miquéias
A terceira profecia de Miquéias, presente no capítulo 3 de seu livro na Bíblia, é uma condenação contra os falsos profetas.
Miquéias acusa esses profetas de serem corruptos e de enganar o povo. Ele profetiza que Deus julgará esses profetas e que eles serão punidos por sua falsidade.
A profecia começa com uma descrição da corrupção dos falsos profetas. Miquéias diz que esses profetas são mercenários que falam o que o povo quer ouvir.
Ele também diz que esses profetas são como cães que ladram e como lobos que devoram.
Miquéias então profetiza que Deus julgará esses profetas. Ele diz que Deus os rejeitará e que eles serão punidos por sua falsidade.
Assim diz o Senhor: “Aos profetas que fazem o meu povo desviar-se, e que, quando lhes dão o que mastigar, proclamam paz, mas proclamam guerra santa contra quem não lhes enche a boca:
Por tudo isso a noite virá sobre vocês, noite sem visões, haverá trevas, sem adivinhações. O sol se porá e o dia se escurecerá para os profetas.
Os videntes envergonhados e os adivinhos constrangidos, todos cobrirão o rosto porque não haverá resposta da parte de Deus” — Miquéias 3:5-7.
A profecia de Miquéias foi cumprida em várias ocasiões ao longo da história. Um exemplo disso é a destruição de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C., que foi um julgamento de Deus contra os falsos profetas do reino de Judá.
Quarta Profecia de Miquéias
A quarta profecia de Miquéias, presente no capítulo 4 de seu livro na Bíblia, é uma visão de um futuro messiânico.
Miquéias profetiza que, um dia, um Messias nasceria em Belém e que esse Messias traria paz e justiça ao mundo.
A profecia começa com uma descrição da paz e da justiça que reinarão no mundo messiânico. Miquéias diz que as nações viverão em paz umas com as outras e que a justiça prevalecerá.
Miquéias então profetiza que o Messias nasceria em Belém. Ele diz que o Messias seria o rei de Israel e que ele traria paz e justiça ao mundo.
A profecia termina com uma descrição da glória do reino messiânico. Miquéias diz que o reino messiânico seria um reino de paz, justiça e prosperidade.
A Quinta Profecia de Miquéias
A quinta profecia de Miquéias, presente no capítulo 5 de seu livro na Bíblia, é uma profecia sobre o Messias.
Miquéias profetiza que o Messias nasceria em Belém e que ele seria um rei justo e compassivo.
A profecia começa com uma descrição do nascimento do Messias. Miquéias diz que o Messias nasceria de uma virgem e que ele seria o filho de Davi.
Miquéias então profetiza que o Messias seria um rei justo e compassivo. Ele diz que o Messias governaria com justiça e que ele defenderia os pobres e os oprimidos.
A profecia termina com uma descrição da glória do reino do Messias. Miquéias diz que o reino do Messias seria um reino de paz, justiça e prosperidade.
A profecia de Miquéias foi cumprida em Jesus Cristo. Jesus nasceu em Belém, como profetizado por Miquéias. Ele também ensinou e praticou a justiça, como profetizado por Miquéias.
No Novo Testamento, Miquéias é citado em relação à profecia do nascimento de Jesus em Belém. Os escribas e os principais sacerdotes referenciam Miquéias quando Herodes pergunta onde o Cristo deveria nascer ( Mateus 2:5-6 ).
>> História de Jesus na Bíblia: Do Nascimento a Ressureição
Morte de Miquéias
Não há informações específicas sobre a morte ou descendência de Miquéias. O livro bíblico que leva seu nome termina com uma profecia sobre o futuro de Israel, mas não há menção a Miquéias ou sua família.
Alguns estudiosos acreditam que Miquéias pode ter sido morto durante a destruição de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C., que foi uma época de grande turbulência e violência.
Outros acreditam que Miquéias pode ter vivido até depois da destruição de Jerusalém, e que ele pode ter continuado a profetizar até o fim de sua vida.
Mas como a bíblia não nos fornece informações suficientes, não podemos concluir a verdade sobre sua morte ou descendência.
Mas podemos concluir que ele foi um grande Profeta, pois profetizou o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Além de prever o período de escravidão sob os babilônios.
Significado do nome Miquéias
O nome Miquéias é um nome masculino de origem hebraica que significa “Quem é como Deus?”. É composto das palavras “mi” (quem) e “ka” (como) e “El” (Deus).
FAQ Perguntas Frequentes :
Miquéias foi um profeta que viveu no século 8 a.C. Ele era de Moresete, uma pequena cidade na Judéia. Miquéias profetizou sobre a queda de Judá e a vinda do Messias.
O profeta Miquéias profetizou sobre a vinda do Messias, a queda de Judá, a condenação sobre os falsos profetas e sobre um futuro de Paz e sem violência em Sião.